Neurovertebral

A dor no contexto neurológico deve ser avaliada e tratada pelo especialista. As causas e as intervenções dependem de cada quadro.

A dor crônica é uma condição frequente em muitos distúrbios neurológicos. Os pacientes podem apresentar dor como resultado de uma ampla gama de fisiopatologias, incluindo lesões traumáticas no sistema nervoso central, neurodegeneração, diabetes ou enxaqueca.
A dor pode desencadear respostas que alteram profundamente os sistemas cerebrais e, portanto, o humor. Alterações nas redes neurais afetam múltiplos aspectos da função, estrutura e química do cérebro.

O cenário pode comprometer significativamente a qualidade de vida do paciente. Desse modo, a dor crônica nesse contexto deve ser avaliada e tratada por especialidades que atuam no tratamento da dor (neurocirurgiões, neurologistas, ortopedistas, fisiatras, reumatologistas, anestesistas).

Também figuram na lista de dor crônica as doenças metabólicas, como diabetes e doença de Fabrys. Além delas, esclerose lateral amiotrófica, tumores, dor nas costas, dor neuropática pós-cirúrgica, enxaqueca, HIV/AIDS, fibromialgia, alcoolismo, problemas tiroidianos e sífilis entram como condições frequentes relacionadas à dor neuropática.

 

Principais doenças associadas à dor

  • Doenças degenerativas de coluna vertebral (artroses, hérnia de disco, estreitamento do canal e dos forames da coluna)
  • Traumatismos de coluna vertebral com ou sem lesão de medula espinhal
  • Traumatismos em outras partes do corpo com ou sem lesão de nervos
  • Neoplasias e tumores (dor oncológica)
  • Neuropatias por diabetes, deficiência de vitaminas, infecções (HIV/AIDS, HTLV, alcoolismo, hipotiroidismo e outros)
  • Esclerose múltipla
  • Doenças reumatológicas (artrite reumatoide, lupus, artropatias inflamatórias e outras)
  • Lesões cerebrais por AVC, traumatismo craniano, tumores
  • Neuralgias da face – nervo trigêmeo
  • Enxaquecas e cefaleias variadas
  • Fibromialgia
  • Dor neuropática pós-cirúrgica